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Santuário de Nossa Senhora do Castelo

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Este Santuário, composto por um belo escadório que parte da Rua de Nossa Senhora do Castelo até ao Adro da Ermida, um autêntico miradouro sobre o concelho de Aljustrel e limítrofes, onde se encontra um Arco em forma de Campanário com um pequeno sino que outrora chamava a população para o culto e alarmava para os incêndios. A Ermida é de uma só nave, em que as paredes interiores se encontram revestidas de azulejos tipo tapeçaria do séc. XVII, nos anos sessenta do século XX, a zona do altar-mor desmoronou-se tendo sido então construída a parte inferior em alvenaria e aproveitada toda a madeira da parte superior e reconstituído o retábulo. Este templo é tão antigo que na Visitação feita á Vila, no ano 1510, afirmava-se que era tão antigo que não havia memória de quem o edificasse, mas segundo se crê, foi mandada construir por D. Paio Peres Correia. Narra a lenda associada à Ermida, que o construtor pretendia deixar de fora uma rocha sob a qual a Virgem Maria tinha aparecido após a conquista cristã, mas sempre que os pedreiros deixavam o trabalho, à noite, as paredes ruíam misteriosamente, até que então resolveram edificar a Ermida sobre a rocha, nunca mais tendo ruído. Diz ainda a lenda, que ao encostarmos o ouvido nesta rocha ouve-se o mar ao fundo e se algum dia esta for arrancada o mar entrará por ali e inundará a vila. A devoção a Nossa Senhora do Castelo está enraizada nas gentes deste concelho, e teve o seu pico maior na nossa era, nos tempos da Guerra do Ultramar. Fato que comprova esta devoção, são os inúmeros ex-votos em forma de fotografias, joias e outras peças de ourivesaria, figuras de cera, de fitas de cetim, flores. Anualmente, celebram-se as Festividades em Honra de Nossa Senhora do Castelo, constando no programa momentos musicais e muitos outros divertimos, com os arraiais típicos e na parte religiosa, as pregações, Eucaristia e a Procissão que leva veneranda Imagem de Nossa Senhora do Castelo, da Igreja Matriz da vila até ao seu Santuário ida percorrendo algumas das artérias da vila que nesse dia se revestem de cor, com as colchas antigas a cair das janelas e varandas, para a passagem da Virgem no Andor.